É um mundo de orcos, anões e humanos, mas na guerra pelas boas notas nas universidades americanas, os últimos estão entre as maiores baixas. Segundo a Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês), o videogame online “World of Warcraft” é a causa de muitos estudantes abandonarem seus cursos. Motivo: os alunos estão ficando “viciados” no jogo e não querem saber de mais nada.
Jogado por mais de 11 milhões de pessoas em todo o mundo, “World of Warcraft” é um dos jogos online mais populares do mercado. Para alguns integrantes do FCC, o videogame pode ser mais prejudicial à saúde dos estudantes até do que fumar maconha. Um conselheiro da Universidade de Minnesota chegou a dizer que viu alunos “caírem de A para F porque acham que jogar é mais importante”.
Pelo menos cinco estudantes da Universidade de Minnesota já procuraram o conselheiro para falar sobre seus problemas com videogame no ano passado. É comum que alunos de universidade façam sessões que duram até 28 horas, usando computadores pessoais ou equipamento da universidade.
Alunos da Universidade de Nova York também admitem que perdem aulas porque não querem parar de jogar, mas dizem que ainda não é possível comparar os “viciados em videogame” com outros tipos de vícios, como álcool e drogas.
As universidades já estudam a possibilidade de proibir os alunos de jogar nos computadores dos campus. Mas o melhor aviso está vindo do mercado de trabalho. Profissionais que buscam estudantes para trabalhar em empresas de comunicação já foram avisados para não recrutar candidatos que sejam “malucos” por “World of Warcraft”. “Eles não conseguem se concentrar no trabalho porque estão pensando no jogo e geralmente não dormem direito à noite porque ficam jogando”, explicou o representante de uma das empresas.
Fonte: Época Negócios
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